
Nasce a 1ª Companhia de Teatro Profissional dos Açores - O Dragoeiro -Companhia de Teatro
O recém-criado DRAGOEIRO - Companhia Profissional de Teatro,após a minuciosa organização, constituição e determinação de reais objectivos artísticos nas mais diversas áreas sociais e culturais a curto e longo prazo. Aproveita este inédito facto histórico na Cultura Açoriana para celebrar o seu surgimento (como 1ªcompanhia teatro profissional na região) com a plantação simbólica de um dragoeiro no Museu do Vinho na Madalena às 15h no dia 29 de Julho na ilha do Pico/Açores.
Posteriormente ocorrerá uma Conferência de Imprensa com a presença de várias entidades e personalidades notáveis no panorama regional e nacional às 17h no auditório da Escola Cardeal Costa Nunes. Segue se apresentação da estreia de uma Performance “Azorean Torpor“ uma exercitação sobre o âmago da Açorianidade. Começou a saga da tentativa de sobrevivência e afirmação desta plataforma fundado por artistas profissionais Açorianos. O DRAGOEIRO é uma companhia sedeada nos Açores como “Décima ilha” que tem como objectivo nuclear a produção de espectáculos através de uma vocação artística e pedagógica que visa promover e fomentar a criação/formação de públicos. A programação passa, assim, a estar assegurada pelo grupo artístico dirigido pelo encenador Nelson Monforte.
Esta vertente engloba, igualmente, uma constante mobilidade e forte natureza para a itinerância, (difusão de um especifica identidade) fazendo com que o teatro vá deveras ao encontro das pessoas. Saliente-se a criação de uma estrutura que alberga uma escola, CDT (Centro Desenvolvimento Teatral), um “espaço artístico e profissionalizante”, ou seja, um núcleo que permite desenvolver actividade nas vertentes artísticas e técnicas, bem como na produção, formação e investigação teatral.
Programa/Agenda: Dia 29 de Julho 2006
15h Plantação simbólica de um dragoeiro no Museu do Vinho da Madalena
17h Discurso de Abertura e Conferência de Imprensa
19h Estreia: Performance “Azorean Torpor“ Exercitação sobre o âmago da Açorianidade - Teatro Dança.
2Oh Cocktail
PRESS RELEASE
Estrada Longitudinal nº 43, 9950 Madalena do Pico - Açores
Contactos: 936 064 295 / 966 258 965 Escritório: 21O17199O - Lisboa
odragoeiro@gmail.com
SIMBOLOGIA “DRAGOEIRO” SIMBOLOGIA “Sangue-de-Dragão”
DRAGOEIROS – “Lindos e misteriosos”
Escolhemos o nome de Dragoeiro por tratar-se duma árvore da flora atlântica, grande porte e muita vitalidade encontrando-se actualmente em floração. Sendo para nós um nome forte, simples, representativo e ao mesmo tempo um nome que cria um espírito de novidade e inovação, sem quebrar tradições culturais, mas que permite uma pesquisa das dramaturgias e estéticas teatrais. Esta palavra retrata bem a região, que definimos como área principal para as nossas intervenções, para além, de representar algum misticismo e, de alguma forma a luta que a mesma trava para sobreviver, uma luta que muito se assemelha à de uma Companhia Teatral que se quer actualizada e inovadora. Esta espécie autóctone nas ilhas dos Açores, Madeira,Cabo Verde e Canárias, tem todo um historial de relação com o homem ao longo dos últimos séculos.
A sua longevidade e elevada resistência à seca, o seu desenvolvimento horizontal ramificando sempre que floresce, são aspectos simbólicos para os membros desta Companhia de Teatro a quem se deseja igualmente
longa vida, resistência às adversidades e relacionamento cooperativo com o universo que a rodeia.
* O Dragoeiro era considerada uma árvore sagrada por diversos povos servindo alguns exemplares de ponto de referência e assinalando locais de reunião e de significado religioso.
Conhecido pela árvore sagrada. Nos Açores os dragoeiros são comuns a baixa altitude, existindo alguns exemplares famosos, tendo os existentes na zona da Praia de Água de Alto sido classificados por Decreto do parlamento açoriano como árvores protegidas. No Museu do Pico (pólo do Museu do Vinho, Madalena existe um bosque de dragoeiros centenário (alguns do exemplares são anteriores ao povoamento das ilhas).
O dragoeiro deve o seu nome à cor da sua seiva depois de oxidada por exposição ao ar: forma uma substância pastosa de cor vermelho vivo que foi comercializada na Europa com o nome de sangue-de-dragão. O sangue-de-dragão atingia elevados preços, sendo a sua origem conservada no mistério por muito tempo. Era utilizado em fármacos e em tinturaria, constituindo nos tempos iniciais de povoamento europeu da Macaronésia, um importante produto de exportação.
CURRICULUM DO GRUPO
O Dragoeiro Companhia Teatral tem como membros fundadores profissionais do teatro, da encenação, da realização plástica do espectáculo, da dança, da música e da produção. Actualmente O Dragoeiro é acima de tudo um espaço comum de jovens profissionais que, através dos seus já diferenciados percursos, currículos
e projectos artísticos tendem a transpirar as referências práticas e académicas dos seus membros, resultantes da sua experiência profissional e formação em estabelecimentos de ensino como a Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas de Lisboa, Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa, Escola Técnica de Imagem e Comunicação, (ETIC) RESTART – Escola de Criatividade e Novas Tecnologias, Escola de Artes e Ofícios do Espectáculo, (Chapitô) Academia Contemporânea do Espectáculo (Porto), Instituto de Artes do Espectáculo (Lisboa), Escola Profissional de Teatro Cascais, Escola Superior de Teatro e Cinema (Lisboa), Escola de Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo (Porto), Escola Superior de Música (Lisboa), Escola Superior de Dança (Lisboa), a Escola de Jazz do Hot Clube de Portugal, Universidade dos Açores, SAE School Of Audio Engeneeringe (Holanda), Universidade Ramon Llull em Barcelona.
UM PRODUTO GENÉTICO AÇORIANO
Além da criação e produção de objectos artísticos–Performativos, pedagógicos, Plásticos e Audiovisuais – com cariz de intervenção social, este projecto pioneiro pretende estudar, explorar, pesquisar e criar trabalhos a partir da vasta literatura mundial e do universo açoriano e dar a conhecer um especifica identidade açoriana através de um jogo teatral contemporâneo. O Dragoeiro procura olhar a açorianidade (conceito criado por Vitorino Nemésio) de forma abrangente (universal) de modo a criar um corpo artístico no âmbito nacional, das relações na ilha, inter-ilhas e nas comunidades açorianas expandidas. O Dragoeiro é um produto genético açoriano com criadores e profissionais que pretendem levar mais longe a realidade cultural e artística insular na arte contemporânea