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BLASTED - Estreia 27 Junho - Ponta Delgada
Momentos do estágio do processo de criação da 10ª produção do Teatro O Dragoeiro - Blasted(ruínas) de Sarah Kane - Direcção de Nelson Monforte - actores: Carolina Bettencourt, Frederico Amaral e Miguel Curiel
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Hoje pensei EU na Arte ...

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Blasted(Ruínas)
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Miguel Já recuperou do acidente
Que os ensaios era intensos fisicamente e psicologicamente já todos sabíamos. Agora e

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Work in progess
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Dragoeiro - Men

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BLASTED - BANDA SONORA

BLASTED(Ruínas) Polémica
O espectáculo “Blaste(Ruínas)”, da companhia teatro O Dragoeiro, promete ser o mais controverso e polémico da cultura açoriana actual - A escolha de uma das mais aclamadas autoras (Sarah Kane) da contemporaneidade faz deste espectáculo um dos maiores desafios pessoais e culturais desta companhia teatral dos Açores com dois anos de existência ainda sem instalações próprias. A idealização e a crítica acérrima aos vícios da sociedade são uma constante desta companhia fundada por criadores profissionais açorianos sobe direcção artística de Nelson Monforte (actor e encenador) que em cada novo espectáculo não poupa meios expressivos e artísticos na mira de atrair mais espectadores (novos públicos) e sobretudo preencher um espaço vazio existente na cultura açoriana há muito tempo sem um projecto profissional de grande consistência e com objectivos artísticos muito bem definidos a curto e a longo prazo para a região.“O objectivo com Blasted(ruínas) é chamar a atenção para temas éticos ou políticos que são eternos da sociedade humana, desde da violência, da miséria à publicidade e à sociedade de consumo”, disse o director da companhia, o encenador Nelson Monforte, no final de um ensaio.“Blasted” (Ruínas) é, como o nome indica, é o encontro de personagens solitárias e arruinadas.O tema central do espectáculo é “ a capacidade de violência gerar ainda mais violência" “ Pelo meio há nudez, provocações várias, vísceras e agressões, um espectáculo rico em alegorias que “deverá ser evitado pelos mais impressionáveis e por todos os que tenham uma sensibilidade social mais à flor da pele”, recomendou Nelson Monforte. A estreia está prevista para o dia 27 de Junho em S. Miguel. Blasted (Ruínas) um espectáculo a não perder pelos amantes do teatro contemporâneo.
JORNAL GAZETA DAS CALDAS RAINHA

Abordar os temas mais sensíveis para os jovens de uma forma aberta e sem complexos, é o objectivo da peça “Adolescentes na Hora H”, que foi levada à cena a 16 de Abril no auditório do Centro da Juventude pela companhia “O Dragoeiro -Companhia Teatral”.Através da simulação de um casting, dois jovens actores abordam questões como o suicídio, a “primeira vez”, a gravidez, as drogas ou a Sida, entre outras. Depois disso, são os próprios espectadores quem entram em cena. São pedidos voluntários para fazerem algumas das cenas para o casting fictício, utilizando os seus próprios argumentos na discussão que fazem com os outros intervenientes.Nas Caldas da Rainha houve alunos a discutirem com os professores (que assumiram o papel de pais e filhos) a hipótese de deixarem de estudar para irem trabalhar num bar à noite. A assistência também participou com as suas opiniões e sugestões. Desta forma, fez-se um debate informal sobre os temas em discussão.O que a companhia de teatro pretende fazer é educação dos afectos e não tentar ensinar como é que os jovens devem agir. “Cada um vê o espectáculo à sua maneira e tira as suas conclusões”, explicou Nelson Monforte, director artístico do “Dragoeiro”. “Depois o filme deles continua lá fora e quem escreve a sua história são eles”.Ao confrontarem-se com situações ficcionadas, os jovens podem aprender, em parte, a saber reagir quando for um caso real. “Normalmente a realidade é mais cruel que a ficção”, comentou o director artístico.A peça de teatro faz parte do departamento de pedagogia da Companhia de Teatro dos Açores, que tem delegações em Lisboa e no Porto, e é um programa de cultura de prevenção. Em cena há três anos, o espectáculo já foi visto por mais de 15 mil jovens.“Acreditamos que a cultura não é só espectáculos, música ou exposições. Esta tem de ser muito útil para toda a sociedade”, adiantou Nelson Monforte. É que, refere, “quando um país não tem cultura, há muita falta de auto-estima”.A companhia debruça-se sobre as questões relacionadas com os adolescentes por entender que estes atravessam uma fase complicada da vida, com vários desafios. “Acabaram de descobrir que os heróis em que acreditavam e que o mundo não é tão cor-de-rosa como pensavam. Estão muito sozinhos e escondem cada vez mais coisas dos pais”, referiu.Nelson Monforte admite que é complicado fazer este tipo de projectos, principalmente porque têm de abordar temas muito sensíveis. Apesar de ter tido formação a este nível na Dinamarca, aquele país tem um outro tipo de sensibilidade para estas questões. “Não nos dão apoio financeiro directo, mas tínhamos sempre dois técnicos disponíveis para nos acompanhar. Em Portugal a tendência é atirar dinheiro para cima dos problemas, há espera que eles se resolvam assim”, comentou.“O Dragoeiro” tem também um espectáculo para os pais, que pretende dar algumas dicas de como educar os filhos, mas têm sempre mais dificuldade em contar com a participação dos encarregados de educação porque estes parecem ter sempre falta de tempo para assistir.
PEDRO ANTUNES
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