terça-feira

Hoje pensei EU na Arte ...

Por norma os artistas têm em comum a urgência de intervir numa sociedade cada vez mais afastada do ser humano e de um sentimento de justiça. É uma necessidade de intervir para lá dos moldes convencionais e convencionados. O mundo está envolvido no início do século passado numa transformação acelerada. Os artistas agitam-se e agitam a sociedade para reflectirem sobre a pertinência dessas transformações. Uma necessidade de desafiar os sentidos. Os dos próprios artistas e os do público. De transgredir para espaços de experiência que obrigará a sociedade a pensar sobre os moldes em que se organiza e sobre as noções pré-estabelecidas sobre a arte e os artistas. Urgência de experiência e partilha de processos novos de criação artística. Sede do novo. Sentem uma sensação como um refugiado que se desloca para uma outra terra por não ser mais possível viver nos limites da sua terra natal. Vão procurar a sua essência através da sua vida, do seu corpo, tentando chegar de uma forma directa e implicada ao público. A urgência de descobrir o sentido para uma nova acção artística hoje e agora. Questionam todo o sistema de mercado associado às obras de arte.O artista que Esbate a distancia entre vida pública e privada, artista e não artista, entre espaço do quotidiano e espaço artístico. Artista que observa o mundo com um sentido crítico. Que se utiliza a si próprio e ao seu corpo. Que testa com o público a resistência, o limite. Amplia os rituais. Expõem-se. Sem defesas. Puro. Em estado de graça

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