domingo

Work in Progress



TERRAMOTO (s)
Casamento?

O Processo está ser muito produtivo, levantamos algumas ideias em grupo, pusemos essas mesmas ideias na prática, repetimos para torná-las mais dos actores/bailarinos e de acordo ao que estamos a procurar. O encenador (Nelson Monforte) como o terramoto extracénico, porque por vezes a latência apodera-se dos actores, os temíveis vulcões! Actualmente andamos na cena do casamento propondo materiais a partir da dicas com que ficamos do nosso último ensaio: eficácia, rapidez, síntese.CASAMENTO DO NUNO E DA ALFACE: a noiva que não chega, a célebre marcha nupcial. O momento de dizer SIM ad eternum!!!! as alianças no dedo anelar, o brinde em que os braços se cruzam (tantas vezes é uma atrapalhaçada!) os talheres a bater nos copos, BEIJA! BEIJA! BEIJA! "o beijo dos noivos", em que experimentamos um falso pudor, um falso beijo... Todavia estamos ainda numa fase primária perto do clownesco, falta-lhe aquele ritmo e ironia fase a tragédia e clareza. Experimentamos outras coisas, com a Raquel também, sobre a parte dos casamentos frustrados... em que há uma rejeição do toque, ou um hábito rotineiro do fazer amor (toca-me aqui, toca-me ali, uma espécie de roteiro para que nada falhe e seja sempre bom)... se bem que estas ideias são do pós-casamento, e não do casamento em si. Depois avançamos para o sexo e para a primeira vez, e foi de comum acordo fazer algo mais de contacto improvisação, e marcamos uma cena mais bonita e poética de contacto com os dois corpos mais dançada...

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